O serviço nacional de saúde deve limitar a participação dos privados? Sim. Quem faz a pergunta e dá a resposta é o inenarrável Francisco Louçã.
A extrema esquerda defende, para já, todos os direitos para todos e o Estado como prestador único.
Na saúde, no ensino, na habitação, na segurança social e na reforma. No nascimento, na infância, na adolescência, na juventude, na velhice. Todos os direitos para todos e o Estado a servir os 10 milhões de portugueses. A atividade privada é excluída. Não há melhor defesa do totalitarismo de estado e de ideologia de extrema esquerda, da que é feita pelo Louçã.
Por ele, os 10 milhões de portugueses seriam obrigados a frequentar o serviço nacional de saúde. Num futuro não muito distante a medicina privada deverá ser proibida.
Aqueles que quiserem fugir ao serviço estatal de saúde, medíocre intermitente, sujo e desleixado, aqueles que quiserem marcar uma consulta para um prazo adequado à sua dor, mal-estar ou ansiedade, aqueles que querem ser atendidos no dia e hora marcados, em ambiente limpo, organizado e eficiente, devem pagar a duplicar. Com os seus impostos pagam o serviço estatal, que não utilizam, com o rendimento disponível pagam o seguro de saúde por que optaram. Não porque sejam ricos, mas porque fizeram escolhas e desejam o melhor para a sua família.
Afirma Louça, coerente com a sua ideologia comunista, que o negócio privado, na saúde, é tolerado, por enquanto, mas não deve depender do dinheiro do estado.
Dinheiro do estado, eis outra mentira comunista. O estado não produz riqueza. O dinheiro do estado vem dos impostos dos cidadãos, da economia privada.
O ódio do Francisco Louçã à economia privada está bem explicito nas seguintes frases:
"Quem quer negócio privado cria empresas sem depender do dinheiro Estado;
"Os serviços mercantis de saúde, que só os pagantes podem utilizar, e não do serviço público disponível para quem precise”
"Os liberais só querem empresas de saúde se for o estado a pagar"
"No empreendedorismo de chapéu estendido, não há ideologia, há corrida aos cabedais"
O bloco de extrema esquerda já propôs a proibição da ADSE pagar cuidados de saúde a privados. Mais de um milhão de portugueses, detentores de um plano de saúde individual e voluntário, descontado do seu ordenados, iriam ser condenados às penas do serviço público.
Também já propuseram que os medicamentos prescritos em receitas passadas por médicos do serviço privado, não beneficiem de comparticipação.
Em ano de eleições é altura para varrer este lixo ideológico e afastar para sempre estes aspirantes a ditadores "maduros".