28 February 2019

A proibição de falar em Portugal - Ainda o caso Marine Le Pen


Marine Le Pen, foi candidata à presidência da república francesa, em 2017. Disputou o segundo turno com o atual presidente da república, e obteve 33,9% da votação, com 10 milhões e seiscentos mil votantes. Foi convidada e desconvidada para conferenciar no Web Summit, de Lisboa.
O ativismo de estrema esquerda, anti capitalista e ideologicamente totalitário, manifestou-se contra a hipótese da Senhora Le Pen discursar em Portugal.
Os comunistas portugueses, representados pelo Partido Comunista e Bloco de Esquerda, exigiram,  ao governo, que cancelasse o discurso da lider política francesa.

22 February 2019

O Vaticano de Almirante Reis

O poder autocrata do Banco de Portugal começa a abrir fendas com as informações divulgadas sobre os imensos escândalos escondidos nº 55, da Avenida Almirante Reis, em Lisboa.
Discussões internas, demissões e desunião entre os titulares de cargos de primeira linha, fazem estremecer as suas, aparentemente inabaláveis, estruturas.
O Banco de Portugal é uma autarquia autónoma e praticamente independente.

20 February 2019

Não comento, diz Marcelo

Numa busca rápida às notícias desde o início do ano, verifica-se que, o presidente da república portuguesa, não comentou os seguintes assuntos.
- A legalidade da greve dos enfermeiros, "só comento depois da decisão da procuradoria geral da república"; (19/2)
- A moção de censura ao governo, "não comento essas atuações parlamentares, são do foro da assembleia da república"; (19/2)
- O pedido de exoneração do governador do banco de Portugal, "não é poder do presidente da república comentar posições de dirigentes políticos, de parlamentares, de governantes"; (21/2)
- A re-nacionalização dos CTT, "não me quero pronunciar" (21/2);
- A acusação da associação dos polícias "a presidência da república não se pronuncia" (5/2)
- A crise do comunismo na Venezuela "não comento atitudes de outros chefes de estado ou de outros estados" (31/2);
- "Não me pronuncio sobre a situação interna de nenhum partido" (10/1)
- "Não abro excepções para comentar aquilo que é próprio da vida partidária, da vida sindical, ou da vida patronal" (10/01)
Estranho? Não. 
Este post realça os não factos (?) de os jornalistas pedirem comentários ao presidente da república, de ele responder "não comento" e de esses mesmos jornalistas publicarem a notícia de que o presidente da república não comentou a pergunta que lhe fizeram.
Esquisito? Sim.
Está alguém disposto a pagar por este jornalismo? Não.
Enquanto isso os jornais clamam por uma sobretaxa, a incluir na fatura da eletricidade, para garantir a sua sobrevivência. 

13 February 2019

Segurança Pública

É do conhecimento generalizado que Portugal tem um Estado majestático, macrocéfalo, pesado e lento. Todos os portugueses sabem e parece que aceitam a situação. Há ativistas políticos que defendem, que o estado ainda tem de se tornar mais pesado, et pour cause, mais lento. Esses ativistas expôem-se nos partidos das extremas ou dissimulam-se nos partidos moderados, nas universidades, e na comunicação social.
Aproveitam-se das funções para divulgar a ideologia, dissimuladamente sob a forma de artigos noticiosos. No semanário Expresso, que está cheio de infiltrados esquerdopatas, como dizem os brasileiros , um jornalista (?) de nome Luis Pedro Cabral escreve um artigo ridiculammente denominado "Chamem a polícia".

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Os factos
Nesse artigo é divulgado que Portugal é o quinto país mais policiado da Europa Comunitária,  contando PJ, GNR, PSP, Polícia Marítima e SEF, com 452 polícias por 100.000 habitante. E ainda faltam os polícias municipais. O articulista reconhece que "mesmo em países fortemente flagelados por ações terroristas" o número de polícias é muito menor. E os países com índice mais baixo do número de polícias são a Suécia, com 190, Dinamarca, com 180 e a Finlândia, com 155 e Hungria com 90. Números incrivelmente mais baixos que Portugal dizemos nós.
A Finlândia tem pouco mais de um terço dos polícias portugueses e a Hungria apenas um quinto.
Serão estes países mais inseguros do que Portugal, pelo facto de terem menos polícias? Não. É certo que Portugal surge como o 4.º país mais seguro do mundo, entre 163 países listados.  A Dinamarca em 5.º, a Suécia em 14.º, a Finlândia em 15.º e a Hungria em 17.º estão atrás de Portugal, por alguns pontos centesimais.
Os crimes violentos graves atingiram, em Portugal os valores mais baixos da última década, diminuindo 37 % entre 2008 e 2017.
As consequências de ter muitos polícias
Portugal está à frente de países, com menor número de polícias, no índice global de segurança, não porque tenha menos crimes do que eles, mas porque tem mais polícias. O "police rate" é um indicador tomado em consideração para a elaboração do ranking.
Ou seja a extraordinária abundância de polícias em Portugal melhora a posição no ranking mas não faz diminuir o número de crimes comparativamente com esses países. Pela comparação com outros países bastaria menos de metade dos polícias existente em Portugal para manter o mesmo nível de segurança.
O jornalista oculta esta análise, porque não é esse o seu interesse ideológico.
A doutrinação ideológica
O "jornalista" usou estes factos, para expor a sua visão esquerdista.
Repare então nos preconceitos ideológicos do "jornalista"
supremacismo: "os polícias portugueses têm mais qualidade e dedicação ao trabalho policial que os polícias estrangeiros";
sindicalismo: "o trabalho dos polícias é de alto risco e baixa remuneração";
igualdade do género: "há poucas mulheres na polícia";
manipulação: "os jogadores do Sporting não acham que Portugal seja um país seguro; houve um jovem esfaqueado à porta dum estabelecimento de diversão noturna; um empresário da Vila da Feira foi assaltado em sua casa com uma arma apontada à cabeça; a Dona Júlia, vizinha da porta do lado do jornalista abriu a porta a um indivíduo bem parecido que a roubou; há zonas nas cidades em que a polícia não arrisca entrar".
populismo: "às vitimas só lhes interessa não ser vítimas ... aí está o Correio da Manhã para o provar";
totalitarismo : "as estatísticas são de pouco consolo quando não estão a zero";
comunismo: "nenhuma sociedade atingiu os valores da utopia".

P.S. O país com menos polícias da Europa é, surpreendentemente, a Hungria do "fascista" Vicktor Órban, com 90 polícias por 100.000 habitantes ou seja um quinto do número de polícias portugueses. O jornalista referiu este facto mas não emitiu uma única palavra sobre o assunto.

Monstro totalitário

O serviço nacional de saúde deve limitar a participação dos privados? Sim. Quem faz a pergunta e dá a resposta é o inenarrável Francisco Louçã.
A extrema esquerda defende, para já, todos os direitos para todos e o Estado como prestador único.
Na saúde, no ensino, na habitação, na segurança social e na reforma. No nascimento, na infância, na adolescência, na juventude, na velhice. Todos os direitos para todos e o Estado a servir os 10 milhões de portugueses. A atividade privada é excluída. Não há melhor defesa do totalitarismo de estado e de ideologia de extrema esquerda, da que é feita pelo Louçã.
Por ele, os 10 milhões de portugueses seriam obrigados a frequentar o serviço nacional de saúde. Num futuro não muito distante a medicina privada deverá ser proibida.
Aqueles que quiserem fugir ao serviço estatal de saúde, medíocre intermitente, sujo e desleixado, aqueles que quiserem marcar uma consulta para um prazo adequado à sua dor, mal-estar ou ansiedade, aqueles que querem ser atendidos no dia e hora marcados, em ambiente limpo, organizado e eficiente, devem pagar a duplicar. Com os seus impostos pagam o serviço estatal, que não utilizam, com o rendimento disponível pagam o seguro de saúde por que optaram. Não porque sejam ricos, mas porque fizeram escolhas e desejam o melhor para a sua família.
Afirma Louça, coerente com a sua ideologia comunista, que o negócio privado, na saúde, é tolerado, por enquanto, mas não deve depender do dinheiro do estado.
Dinheiro do estado, eis outra mentira comunista. O estado não produz riqueza. O dinheiro do estado vem dos impostos dos cidadãos, da economia privada.

O ódio do Francisco Louçã à economia privada está bem explicito nas seguintes frases:
"Quem quer negócio privado cria empresas sem depender do dinheiro Estado;

"Os serviços mercantis de saúde, que só os pagantes podem utilizar, e não do serviço público disponível para quem precise”
"Os liberais só querem empresas de saúde se for o estado a pagar"
"No empreendedorismo de chapéu estendido, não há ideologia, há corrida aos cabedais"
O bloco de extrema esquerda já propôs a proibição da ADSE pagar cuidados de saúde a privados. Mais de um milhão de portugueses, detentores de um plano de saúde individual e voluntário, descontado do seu ordenados, iriam ser condenados às penas do serviço público.
Também já propuseram que os medicamentos prescritos em receitas passadas por médicos do serviço privado, não beneficiem de comparticipação.

Em ano de eleições é altura para varrer este lixo ideológico e afastar para sempre estes aspirantes a ditadores "maduros".

A doença da justiça

por Filipe Pinhal (ex administrador do BCP) - publicada no semanário SOL em 26 de maio de 2017

A doença da Justiça repugna a todos, mas todos beneficiam com ela. Se há ideia partilhada por todos - dos poderosos ao homem do povo, do comentário de televisão à conversa privada - é que a justiça não funciona. Cada um terá as suas razões para saber como a afirmação é cruelmente verdadeira. É a unanimidade que explica que, ano após ano, na sessão de abertura do ano judiciário, os dirigentes das corporações dos profissões do foro recitem o longo rol de razões pelas quais a justiça vai de mal a pior … para cada a responsabilidade pelo caos instalado cabe aos outros. O jogo está viciado. A doença da Justiça convém aos principais agentes, magistrados do ministério público, magistrados judiciais e advogados. A todos interessa que os processos sejam complexos, porque a complexidade é uma boa justificação para o “deixa andar”.  São raros os casos em que a peça acusatória tenha menos de 500 folhas (frente e verso) a que acrescem milhares de anexos, apresentados de forma desorganizada. Quanto maior a confusão, menor vontade de ler. E os julgamentos iniciam-se na ignorância do que está nas dezenas de pastas, anexos e apêndices, porque cada um tem como certo que terá tempo de sobra para perceber o que está em julgamento. Em processos mediáticos, ainda haverá algum conhecimento. Mas isso piora as coisas, porque o pré-juízo distorce o que deveria ser interpretação isenta da matéria de facto, da prova produzida e da lei aplicável. Salgado Zenha dizia que desconfiava dos méritos da acusação dizendo que só são precisas palavras onde faltam razões. Agora todos aspiram por meses de audiências, Porque a vagarosa audição das testemunhas vai permitir entender as razões de cada parte. Para mais, o tempo gera uma confraternização à volta da máquina do café que ajuda muito à convergência de pontos de vista. É de temer que os julgamentos estejam convertidos no exercício em que o MP acusa, os juízes ouvem e os advogados rezam para que o taxímetro continue a contar. A doença da Justiça é  singular: repugna a todos, mas todos beneficiam com ela.

Serão todos de esquerda?

Todos os líderes políticos portugueses, mesmo os não comunistas, são de esquerda. Costa, Rio e Cristas, um mais do que os outros, defendem o estado contra os cidadãos.
Exemplos? Basta olhar para o comportamento da Cristas, alegadamente líder da direita portuguesa, que declara a sua neutralidade, na última disputa eleitoral brasileira, perante o confronto entre do Lula, mascarado de Haddad com o atual presidente do Brasil.
Ou são de esquerda ou são ignorantes.
Não se aperceberam do formidável entre o candidato Bolsonaro e a ideologia comunista.
Mais difícil do que defrontar a maior máquina de corrupção do século XXI - o PT de Lula, o candidato que acolheu a sigla do PSL, defendeu a liberdade e segurança de todos cidadãos, em confronto com as teorias neo-marxistas dos direitos das minorias e dos oprimidos, das identidades, dos géneros, da inclusão racial e social, e de todo o espectro ideológico que conduz ao totalitarismo.
O século XXI não precisa de repetir as catástrofes ideológicas do século XX.
com a   da atividade económica privada das garras do Estado. defendeu o aumento da segurança.
O espectro ideológico, dos partidos representados na Assembleia da República, começa no centro esquerda. O CDS proclama-se do centro, com um pé na esquerda. O PSD disputa, com o PS, o primeiro lugar no pódio da esquerda "séria".
Todos os partidos do parlamento atuam tacticamente para a obtenção de votos que os leve ao poder. Quando lá chegam são todos iguais.
Basta olhar para o diário da república, que permanece igual dias, todos os anos, qual "Jornal do Gaiato", pois que à semelhança deste, também é feito "pelos rapazes, para os rapazes e pelo rapazes".
E os cidadãos que os carreguem.

Bloco Extrema Esquerda

A Catarina Martins fica ofendida quando dizem que o Bloco de Esquerda é de extrema-esquerda. O jornal Público, que oscila entre a faixa esquerda e sua a berma, pede opinião ao “sociólogo” Boaventura, que decreta: - Não. Não defendem a a insurreição armada, não são de extrema esquerda. Os bloquistas são gente democrática e civilizada. O Boaventura, ele próprio, comunista, da facção totalitária, passe o pleonasmo, finge que pensa que a revolução marxista se fará, no séc. XXI, através dum golpe armado.
Ele e os seus camaradas, do Bloco e do PCP, com a pequena ajuda do jornal Público, lutam pela destruição do modelo de sociedade europeia e ocidental, pela destruição da União Europeia e pela destruição do euro.
Para chegarem aos amanhãs que cantam e que todos choraremos, apostam em duas estratégias e não as escondem. A destruição da propriedade privada e o controle dos cidadãos.
A destruição das grandes e pequenas riquezas, seria inevitável após a saída do euro, com o cripto escudo, a desvalorizar-se continuamente, por um lado e pela banalização dos crimes económicos e tributários.
O controle fiscal servirá igualmente para controlar os cidadão far-se-á, registando a totalidade dos bens privados e dos gastos pessoais.
A preparação dos cidadãos, para aceitarem o totalitarismo, virá através da doutrinação, pelo ensino público, universal e gratuito.
O controle total será conseguido com o "serviço nacional de saúde" onde os doentes, disputaram, uma cura, um alívio, uma atenção, em hospitais públicos, sujos, estragados, desleixados, avariados e com falta de medicamentos.
Com esta estratégia, despudoradamente à vista, a extrema esquerda conta com a estupidez real dos restantes políticos portugueses.

Em Portugal os procuradores sentam-se ao lado dos juízes !!!

Os fatores que influenciam, negativamente, a qualidade da justiça, tem muitas causas e provêm de quase todos os agentes judiciários. Hoje começamos com um pequeno grande pormenor, que põe em causa a isenção dos procedimentos na sala de julgamentos. 
Desconheço as normas que mandam os procuradores da República entrarem na sala de audiência em juntamente com os juízes e permanecerem sentados ao seu lado deles durante as sessões.
Não é, nem parece, isento. E no entanto esta situação repete-se diariamente nos tribunais portugueses. 
Será igual nos outros países? Na vizinha Espanha não é assim, e nos Estados Unidos, a julgar pelos  filmes também não.
Por estranhos motivos, juízes e procuradores colocam-se fisicamente no mesmo lado, confrontando, em posição sobranceira, os réus e os seus defensores, no que aparenta ser  uma atuação em parceria. Será que este procedimento não põe em causa a independência dos juízes? E não põe em causa o direito dos réus a um julgamento justo e sem preconceito.

Sala de julgamentos do Supremo Tribunal de Espanha 


Sala de julgamentos de um tribunal de Portugal


Na próxima oportunidade colocaremos um post, sobre o tema da acusação escrita, que os juízes utilizam como guião.



O custo da Democracia

12 Milhões de Euros serão as despesas da Assembleia Regional dos Açores, em 2020, aprovado pela própria AR, em 12/09/2019.