7 March 2019

Alternância em Portugal - A falha da democracia

Afastado três vezes pela vontade popular, António Costa, tal como muitos outros políticos, sempre regressa. Fez da política o seu projeto de vida, integrou-se no sistema rotacional de poder, que ajudou a construir e onde vive como peixe na água.


Na história ocidental a liberdade foi construída pela conquista do reconhecimento constitucional dos direitos políticos individuais, que contemplam, nomeadamente, escolha e a remoção dos governantes. 
Idealizava-se, então, um poder exercido de acordo com a vontade popular e e com o respeito pela liberdade individual dos cidadãos. 
No entanto, as democracias representativas, moldadas por profissionais interessados, regulamentaram a escolha dos políticos, ocultaram a sua eleição em listas coletivas e permitiram um número ilimitado de mandatos. 
Também não está impedido o regresso dos políticos rejeitados. E eles voltam, sempre. Eleitos, nomeados, comissionados ou comissionistas, eles vivem "disto". 
Costa foi derrotado nas eleições à câmara de Loures assim como foram derrotados dois governos de que fez parte.
António Costa e co-responsável pela falta crónica de desenvolvimento económico de Portugal e pela sua falência e pelo endividamento excessivo.
É ainda co-responsável pelo extermínio de 300.000 lisboetas, ocorrida entre 1980 e 2015.
Deveria ser instituída uma regra em que políticos removidos uma vez por vontade popular seriam banidos dos cargos públicos, evitando-se este espéctaculo permanente de incompetência, nepotismo e amiguismo.



O custo da Democracia

12 Milhões de Euros serão as despesas da Assembleia Regional dos Açores, em 2020, aprovado pela própria AR, em 12/09/2019.