2 April 2019

Recenseamento racial e quotas para minorias

“É preciso assumir a recolha de dados étnicos para poder avançar com medidas de ação afirmativa, como a imposição de políticas de quotas de acesso às universidades e cargos na Função Pública" - afirmou Beatriz Costa da Associação de Afrodescendentes sobre a possibilidade de incluir no próximo censo populacional perguntas sobre a origem étnica.
No artigo escrito pela jornalista Christianna Martins esta afirma que “a violência policial será maior em relação aos negros, “mas a falta de dados concretos dificulta a adoção de políticas contra o racismo.” 
A ativista, disfarçada de jornalista do semanário Expresso, defende a gravação da raça, no cartão do cidadão, para estudar o alegado racismo dos orgãos policiais(!!!)
Duas ou três coisas sobre este artigo.
A Associação dos afrodescentes representa quantas raças? 
Implantar um sistema de quotas, chamada de medida de descriminação positiva, para indivíduos das "minorias oprimidas", não significa uma medida de descriminação negativa para indivíduos da maioria, que têm mais mérito do que os quotistas?
Defender a ultrapassagem de quotistas, fora da ordem geral do mérito, é justo para quem? O privilégio dado a alguns não causa injustiça para outros?
Uma última nota pedagógica.
A ideologia de defesa das "minorias oprimidas" é uma invenção da fusão espúria de filósofos pós-modernistas com a teoria marxista. A cartilha do politicamente correto, que esconde o ressentimento e a sede de vingança por detrás das palavra de justiça e igualdade.

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