Marine Le Pen, foi candidata à presidência da república francesa, em 2017. Disputou o segundo turno com o atual presidente da república, e obteve 33,9% da votação, com 10 milhões e seiscentos mil votantes. Foi convidada e desconvidada para conferenciar no Web Summit, de Lisboa.
O ativismo de estrema esquerda, anti capitalista e ideologicamente totalitário, manifestou-se contra a hipótese da Senhora Le Pen discursar em Portugal.
Os comunistas portugueses, representados pelo Partido Comunista e Bloco de Esquerda, exigiram, ao governo, que cancelasse o discurso da lider política francesa.
A ideologia comunista e o esquerdismo estatizante de muitos socialistas, habituados a dominar, em regime de quase monopólio, o discurso politico em Portugal, restringem o debate e insultam os adversários.
O discurso de Marine Le Pen, legítimo e livre em França é proibido em Portugal. A forma como funcionou o mecanismo de proibição foi exemplar.
Os bloquistas e os comunistas, proclamaram que a Srª Le Pen é fascista e que professa ideologia proibida. Logo, o pensamento e o discurso relacionados com essa ideologia devem ser banidos, presume-se que para proteção dos setores intelectualmente desfavorecidos da população.
O pedido de censura, foi endereçado ao governo, suportado parlamentarmente pelos comunistas, com o fundamento de que as conferências do Web Summit, embora pertençendo a uma organização privada, beneficiam de apoio de fundos públicos.
O totalitarismo em todo o seu horror. Censura e intervenção estatal.
Há sempre justificação para a intervenção estatal.
Pelos, pelos impostos, pelos benefícios fiscais, pelos subsídios, pelas leis e regulamentos, pela defesa do interesse público, o estado omnipresente vigia a economia, a vida das empresas e dos cidadãos, orienta, previne, permite, proíbe e multa.
Esta ideologia estatal age em nome do interesse público e de falsos juízos de igualdade e ofende o direito fundamental do ser humano - o direito à liberdade individual.
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